Cascatinha
Local privilegiado pela natureza, a apenas 5 km da cidade, circundado por um lindo bosque às margens do rio Marumbi. Depois de uma pequena corredeira, o rio se espraia formando um lago de aproximadamente 10.000 m2, com profundidade entre 1 e 4 m, sendo um ótimo local para banhos e mergulhos. Um imponente paredão de pedras acompanha o rio por longo percurso à direita. Possui infra-estrutura básica de camping, churrasqueiras, sanitários, vestiários e uma lanchonete. Lá se encontra um dos mais antigos e produtivos engenhos de aguardente. Acesso pela Rua Marcos Malucelli.
Pico Marumbi
Também conhecido como Olimpo, se destaca em altura, na cadeia de montanhas denominada conjunto Marumbi. Com 1539 m, é o ponto preferido para a prática do montanhismo, por proporcionar escaladas em todas as modalidades e graus de dificuldades. No caminho entre a estação e o pico Marumbi, situa-se a cascata dos Marumbinistas, uma queda d’água quase vertical, que precipita de uma altura de aproximadamente 50 m, constituindo-se numa magnífica paisagem, na passagem obrigatória de todos que rumam em direção ao Marumbi. O pico localiza-se dentro do Parque Estadual Pico do Marumbi, criado em 1990 com área aproximada de 370 ha.
Área Especial de Interesse Turístico do Marumbi
Abrange também parte de outros municípios e, foi criada com o objetivo de disciplinar e controlar a ocupação do solo, proteger os recursos naturais renováveis, as paisagens, as localidades e os acidentes geográficos naturais adequados ao repouso e à pratica de atividades recreativas, desportivas ou de lazer, visando a preservação e a valorização dos elementos naturais e culturais que compõem a área. Ocupa 66.732 ha, e compreende grande parte da Serra do Mar tombada desde 1986, pela Curadoria do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado e, uma pequena porção oriental do Primeiro Planalto. Abriga um elenco de atrações de motivação turística - ecológica, tais como: Estrada da Graciosa; Estrada de Ferro Paranaguá - Curitiba; Mananciais da Serra; Caminhos da Graciosa, do Arraial, do Itupava e da Cachoeira; e parte da represa do Capivari. Algumas atrações podem ser alcançadas pelo Município de Morretes, como o conjunto Marumbi, os Saltos Redondo e dos Macacos que formam um seqüência de quatro piscinas naturais além da cachoeira Véu da Noiva, queda de beleza indescritível formada pelo rio Ipiranga localizada em local de difícil acesso.
Salto dos Macacos
O rio dos Macacos precipita-se de uma altura de 70 m, sobre uma laje granítica, formando impressionante piscina natural. Em seguida como um degrau, forma outro salto, o Redondo, com aproximadamente 30 m de queda livre e 20 m de largura, proporcionando um espetáculo maravilhoso, que pode ser avistado ao longe, durante a viagem de trem ou litorina. Porém para admirar de perto a beleza cênica do conjunto, dois são os caminhos de acesso: por ferrovia, desembarcando em Engenheiro Lange, numa caminhada de 2 a 3 horas, por uma rodovia, num trajeto de 4 km de carro, entre Porto de Cima e Engenheiro Lange e a partir deste ponto, mais 2 horas de caminhada.
Estrada da Graciosa
A contínua e progressiva atividade dos mineradores fez com que estes subissem o leito dos rios que deságuam na baía de Paranaguá. Desta forma, traçaram os primitivos caminhos para o Primeiro Planalto: o Itupava, da Graciosa e Arraial.
A Estrada da Graciosa, um percurso diverso do Caminho da Graciosa, teve sua construção iniciada no Governo do Presidente da Província Zacarias de Goes e Vasconcelos, não sabendo-se exatamente quando foram concluídas suas obras. Acredita-se que tenha sido por volta de 1873. Partindo da BR 116, a 37 km de Curitiba, a Rodovia PR 410 ou Estrada da Graciosa, é hoje um local de lazer, com churrasqueiras, sanitários, quiosques para venda de produtos típicos, mirantes, a ponte de ferro sobre o rio Mãe Catira e o antigo traçado da estrada chamado Caminho dos Jesuítas, em cuja alusão foi construído em 1997 o Portal da Graciosa, projeto do arquiteto Angel Bernal, executado em pedra e madeira.
Caminhos Coloniais
Os caminhos coloniais, eram a única ligação entre o litoral e o planalto paranaense, em meados do século XVII. Por eles subiram os predadores de índios, os faíscadores de ouro e os homens que povoaram os Campos de Curitiba e os Campos Gerais. Tais caminhos, surgidos espontaneamente de acordo com a necessidade no início da colonização, hoje são percorridos pelo homem moderno na volta ao naturalismo, na descoberta de novas formas de lazer, notadamente o turismo ecológico, que pode ser desenvolvido entre outros, nos caminhos da Graciosa e do Itupava.
Caminho da Graciosa
Teve sua construção em duas etapas: a da Serra do Mar, entre 1646 e 1653 e até o Atuba, entre 1848 e 1870. A estrada era de uso dos índios que desciam a serra para mariscar no litoral e depois subiam na época do pinhão. Em 1653 o caminho foi abandonado, utilizando-se o do Itupava e a abertura definitiva só foi possível após a Emancipação da Província, em 1872. Neste meio tempo a estrada foi diversas vezes aberta e abandonada.
Caminho do Itupava
Consta que da trilha original, aberta por caçadores que perseguiam uma anta desde o alto da serra até Porto de Cima, nasceu este caminho, por volta de 1625.
Por ela foi feita uma picada facilitando o acesso de mineiros e caçadores de índios. Uma segunda etapa até a Borda do Campo foi aberta em 1649 e 1654. Neste ano, era fundada a povoação de Nossa Senhora da Luz quando então terminou-se o trajeto. Também conhecido como Caminho Real, Caminho da Serra, Caminho de Morretes, de Curitiba etc. Foi uma das mais importantes e antigas estradas do Paraná.
Chácara Reomar
Chácara agropecuária, localizada no Morro Alto na Estrada de Limeira, numa área de 120 alqueires. Possui oito tanques de água corrente para pescarias no sistema pesque e pague, salão para lanche, sanitário, árvores frutíferas, pastos, além de cavalos para passeio. Visitas sábados, domingos e feriados. Tel: (041) 382-3132.
Artesanato, Comida Típica e Folclore
O município é um tradicional produtor de cachaça, produzida artesanalmente, utilizando-se de velhos alambiques, que fazem a fama da conhecida pinga morreteana, envelhecida por no mínimo sete anos em tonéis de várias espécies de madeira, responsáveis pela coloração, aroma e sabor característicos. Por exemplo, a "JD", de tonalidade amarelada, envelhecida em tonel de madeira de carvalho nacional. "JD" são iniciais de João Dias, português que trouxe as primeiras mudas de cana-de-açúcar para o litoral paranaense, estabeleceu-se inicialmente numa ilha e, após contato com os índios, veio para Morretes, onde instalou o engenho pioneiro de cana-de-açúcar e aguardente. Ainda famosa, é a pinga de banana. Os principais alambiques estão na estrada do Anhaia.
A cestaria e o trançado de herança indígena também são práticas artesanais.
O Barreado também é feito em Morretes e, segundo especialistas, difere um pouco do preparado em Paranaguá ou em Antonina. O fandango, reunião de danças chamadas "marcas" em Morretes adquiriu características próprias, sendo diferente de outras regiões na toada, nas batidas e na coreografia. Nas festas tradicionais da cidade, é comum dançar-se a Dança das Balainhas e a do Pau-de-Fita.
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