Morretes, Brazil.JPG

Morretes é um município brasileiro na região litorânea do estado do Paraná. É uma cidade famosa por seus restaurantes, que vendem um prato típico da região chamado Barreado. Também possui muitos casarões antigos bem preservados, suas ruas e praças são bem arborizadas e limpas.



















Localização:
• Litoral do Estado do Paraná, Região Sul do Brasil.


Classificação:
• Item não disponível.


Vocação:
• Item não disponível.


Coordenadas Geográficas:
Latitude: 25º 28' 37" S• Longitude: 48º 50' 04" W


Distâncias:
• Belo Horizonte - 1006 km• Curitiba - 62 km• São Paulo - 369 km• Rio de Janeiro - 817 km• Porto Alegre - 747 km


Acessos:
• BR 277• PR 408• BR 116• PR 410


Limites:
Norte: Quatro Barras, Campina Grande do Sul e Antonina • Sul: Guaratuba• Leste: Piraquara e São José do Pinhais• Oeste: Oceano Atlântico e Paranaguá


Clima:


• Clima Tropical Superúmido.

Temperatura:
• 22° C.


Topografia:
• Item não disponível.


Hidrografia:
• Item não disponível.


Vegetação:
• Item não disponível.




Fundação
1841
Altitude
10 m
População
15.275 habitantes
Homens
7.854
Mulheres
7.421
Urbana
7.153
Rural
8.122
Área Total
684,58 km²
Densidade Demográfica
22,31 hab/km²
CEP
83350-000
DDD
41


Cascatinha

Local privilegiado pela natureza, a apenas 5 km da cidade, circundado por um lindo bosque às margens do rio Marumbi. Depois de uma pequena corredeira, o rio se espraia formando um lago de aproximadamente 10.000 m2, com profundidade entre 1 e 4 m, sendo um ótimo local para banhos e mergulhos. Um imponente paredão de pedras acompanha o rio por longo percurso à direita. Possui infra-estrutura básica de camping, churrasqueiras, sanitários, vestiários e uma lanchonete. Lá se encontra um dos mais antigos e produtivos engenhos de aguardente. Acesso pela Rua Marcos Malucelli.

Pico Marumbi

Também conhecido como Olimpo, se destaca em altura, na cadeia de montanhas denominada conjunto Marumbi. Com 1539 m, é o ponto preferido para a prática do montanhismo, por proporcionar escaladas em todas as modalidades e graus de dificuldades. No caminho entre a estação e o pico Marumbi, situa-se a cascata dos Marumbinistas, uma queda d’água quase vertical, que precipita de uma altura de aproximadamente 50 m, constituindo-se numa magnífica paisagem, na passagem obrigatória de todos que rumam em direção ao Marumbi. O pico localiza-se dentro do Parque Estadual Pico do Marumbi, criado em 1990 com área aproximada de 370 ha.

Área Especial de Interesse Turístico do Marumbi

Abrange também parte de outros municípios e, foi criada com o objetivo de disciplinar e controlar a ocupação do solo, proteger os recursos naturais renováveis, as paisagens, as localidades e os acidentes geográficos naturais adequados ao repouso e à pratica de atividades recreativas, desportivas ou de lazer, visando a preservação e a valorização dos elementos naturais e culturais que compõem a área. Ocupa 66.732 ha, e compreende grande parte da Serra do Mar tombada desde 1986, pela Curadoria do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado e, uma pequena porção oriental do Primeiro Planalto. Abriga um elenco de atrações de motivação turística - ecológica, tais como: Estrada da Graciosa; Estrada de Ferro Paranaguá - Curitiba; Mananciais da Serra; Caminhos da Graciosa, do Arraial, do Itupava e da Cachoeira; e parte da represa do Capivari. Algumas atrações podem ser alcançadas pelo Município de Morretes, como o conjunto Marumbi, os Saltos Redondo e dos Macacos que formam um seqüência de quatro piscinas naturais além da cachoeira Véu da Noiva, queda de beleza indescritível formada pelo rio Ipiranga localizada em local de difícil acesso.

Salto dos Macacos

O rio dos Macacos precipita-se de uma altura de 70 m, sobre uma laje granítica, formando impressionante piscina natural. Em seguida como um degrau, forma outro salto, o Redondo, com aproximadamente 30 m de queda livre e 20 m de largura, proporcionando um espetáculo maravilhoso, que pode ser avistado ao longe, durante a viagem de trem ou litorina. Porém para admirar de perto a beleza cênica do conjunto, dois são os caminhos de acesso: por ferrovia, desembarcando em Engenheiro Lange, numa caminhada de 2 a 3 horas, por uma rodovia, num trajeto de 4 km de carro, entre Porto de Cima e Engenheiro Lange e a partir deste ponto, mais 2 horas de caminhada.

Estrada da Graciosa

A contínua e progressiva atividade dos mineradores fez com que estes subissem o leito dos rios que deságuam na baía de Paranaguá. Desta forma, traçaram os primitivos caminhos para o Primeiro Planalto: o Itupava, da Graciosa e Arraial.
A Estrada da Graciosa, um percurso diverso do Caminho da Graciosa, teve sua construção iniciada no Governo do Presidente da Província Zacarias de Goes e Vasconcelos, não sabendo-se exatamente quando foram concluídas suas obras. Acredita-se que tenha sido por volta de 1873. Partindo da BR 116, a 37 km de Curitiba, a Rodovia PR 410 ou Estrada da Graciosa, é hoje um local de lazer, com churrasqueiras, sanitários, quiosques para venda de produtos típicos, mirantes, a ponte de ferro sobre o rio Mãe Catira e o antigo traçado da estrada chamado Caminho dos Jesuítas, em cuja alusão foi construído em 1997 o Portal da Graciosa, projeto do arquiteto Angel Bernal, executado em pedra e madeira.

Caminhos Coloniais

Os caminhos coloniais, eram a única ligação entre o litoral e o planalto paranaense, em meados do século XVII. Por eles subiram os predadores de índios, os faíscadores de ouro e os homens que povoaram os Campos de Curitiba e os Campos Gerais. Tais caminhos, surgidos espontaneamente de acordo com a necessidade no início da colonização, hoje são percorridos pelo homem moderno na volta ao naturalismo, na descoberta de novas formas de lazer, notadamente o turismo ecológico, que pode ser desenvolvido entre outros, nos caminhos da Graciosa e do Itupava.

Caminho da Graciosa

Teve sua construção em duas etapas: a da Serra do Mar, entre 1646 e 1653 e até o Atuba, entre 1848 e 1870. A estrada era de uso dos índios que desciam a serra para mariscar no litoral e depois subiam na época do pinhão. Em 1653 o caminho foi abandonado, utilizando-se o do Itupava e a abertura definitiva só foi possível após a Emancipação da Província, em 1872. Neste meio tempo a estrada foi diversas vezes aberta e abandonada.

Caminho do Itupava

Consta que da trilha original, aberta por caçadores que perseguiam uma anta desde o alto da serra até Porto de Cima, nasceu este caminho, por volta de 1625.
Por ela foi feita uma picada facilitando o acesso de mineiros e caçadores de índios. Uma segunda etapa até a Borda do Campo foi aberta em 1649 e 1654. Neste ano, era fundada a povoação de Nossa Senhora da Luz quando então terminou-se o trajeto. Também conhecido como Caminho Real, Caminho da Serra, Caminho de Morretes, de Curitiba etc. Foi uma das mais importantes e antigas estradas do Paraná.

Chácara Reomar

Chácara agropecuária, localizada no Morro Alto na Estrada de Limeira, numa área de 120 alqueires. Possui oito tanques de água corrente para pescarias no sistema pesque e pague, salão para lanche, sanitário, árvores frutíferas, pastos, além de cavalos para passeio. Visitas sábados, domingos e feriados. Tel: (041) 382-3132.

Artesanato, Comida Típica e Folclore

O município é um tradicional produtor de cachaça, produzida artesanalmente, utilizando-se de velhos alambiques, que fazem a fama da conhecida pinga morreteana, envelhecida por no mínimo sete anos em tonéis de várias espécies de madeira, responsáveis pela coloração, aroma e sabor característicos. Por exemplo, a "JD", de tonalidade amarelada, envelhecida em tonel de madeira de carvalho nacional. "JD" são iniciais de João Dias, português que trouxe as primeiras mudas de cana-de-açúcar para o litoral paranaense, estabeleceu-se inicialmente numa ilha e, após contato com os índios, veio para Morretes, onde instalou o engenho pioneiro de cana-de-açúcar e aguardente. Ainda famosa, é a pinga de banana. Os principais alambiques estão na estrada do Anhaia.
A cestaria e o trançado de herança indígena também são práticas artesanais.
O Barreado também é feito em Morretes e, segundo especialistas, difere um pouco do preparado em Paranaguá ou em Antonina. O fandango, reunião de danças chamadas "marcas" em Morretes adquiriu características próprias, sendo diferente de outras regiões na toada, nas batidas e na coreografia. Nas festas tradicionais da cidade, é comum dançar-se a Dança das Balainhas e a do Pau-de-Fita.

Em língua indígena nhundi (peixe) e quara (buraco), o rio serviu como primeira via natural de penetração, ligando o litoral ao planalto. Anteriormente denominado "Cubatão" era um dos mais auríferos da região, contribuindo economicamente para o desenvolvimento da mesma.
Uma das mais belas e típicas paisagens morreteanas é a do rio cortando a cidade formando um conjunto com as árvores e edificações existentes em suas margens. É navegável em aproximadamente 12 km, e permite a prática de esportes como canoagem, bóia-cross e pescarias. Como atrações destacam-se a Ponte Velha sobre o rio no centro da cidade, considerada uma obra de arte com portais rebuscados, inaugurada em 1912 e recuperada em 1975 pelo DER por ser uma importante via de comunicação da cidade e por sua importância histórica e turística no contexto de Morretes; e a localidade denominada Prainhas, onde o rio se espraia, formando agradável recanto para lazer, com vestígios da histórica trilha do Itupava e acesso por Porto de Cima.

Datada de 1885, tem um estilo arquitetônico de impressionante conservação, sem vestígios de arquitetura moderna, já sofreu diversas reformas, sendo que hoje possui sanitários, lanchonetes e barracas com produtos artesanais. Dela, tem-se uma bonita visão das montanhas da Serra do Mar. Localiza-se na Praça Rocha Pombo.


Receita original: Pesquisa realizada por Mara Salles referente a autêntica receita do Barreado Morretes -PR. Data do registro: 1997Rendimento: 20 pessoasPrecisa: 1 caldeirão grande de barro
Ingredientes: 3k de coxão duro cortados em cubos de 6cm, 200g de bacon em tiras finas, 3 cebolas médias, 1 copo americano de vinagre de vinho tinto, 1 copo americano de óleo de soja, 8 dentes de alho cortados ao meio, 8 tomates sem sementes, 1 maço de cebolinha e um maço de salsinha picadas, cominho em pó, 2 colheres de sopa rasa de sal, 4 copos americanos de água, 3 folhas de louro.
Atenção: Copo americano: 160ml.
Faz Assim: Forre o fundo do caldeirão de barro com o bacon. Coloque uma camada da carne em cubos, um punhado de cebola, um de salsinha e um de cebolinha. Polvilhe o cominho e um pouco de alho. Vá fazendo as camadas, carne, cebola, cebolinha, salsinha, cominho e alho. Dá umas 3 a 4 camadas de cada dependendo do diametro da panela. Bata no liquidificador o tomate com a água e coe. Misture o vinagre, o óleo e o sal e joge por cima das camadas no caldeirão. coloque por cima as folhas de louro e tampe a panela. Faça uma pasta grossa com farinha de mandioca e água e vá vedando a tampa com cuidado. Vá lisando bem com a mão úmida para que fique bem vedada a tampa para garantir que não saia vapor. Cozinhe em cima de uma chapa ou em fogão a lenha (nunca na chama direta), por, no mínimo, 12 horas em fogo baixo. Após cozido, use uma faca de ponta fina para ir abrindo a massa que veda a tampa e tente não destruir a crosta de farinha. Se durante o cozimento houver escape de ar, vávedando os buraquinhos com a pasta de farinha que sobrou.
Montagem do prato: Coloque num prato fundo farinha de mandioca de boa qualidade, o barreado por cima e uma fatia de banana da terra grelhada em manteiga de garrafa por cima de tudo. É MARAVILHOSO!!! Vale a pena!!


O barreado ou carne barreada é um prato típico do litoral paranaense.Sua origem é açoriana de um ritual de 300 anos ainda seguido no preparo do prato. A origem atribuída aos portugueses que vieram para o litoral do Paraná no século XVIII. Os registros antigos indicam a Ilha de Guaraqueçaba como a disseminadora da receita. O tempero do prato seguiu junto com outras manifestações culturais para o continente, entre elas o fandango, dança de tamancos ao som da rabeca.A simplicidade na preparação do prato garantiu que a receita fosse mantida com os mesmos ingredientes e características. Uma das suas características é que mesmo requentado mantém o seu sabor. Durante os dias de festa do fandango, o prato era reaquecido a cada refeição. O sabor não se perde, pois o caldo grosso que se forma é que mantém o sabor da carne.O prato consiste em uma carne cozida, servida com arroz e farinha de mandioca. O segredo na preparação é o tempo de cozimento na panela de barro - cerca de vinte horas - o suficiente para desfiar toda a carne. Depois de cozida, as fibras da carne se soltam resultando em um caldo grosso e saboroso. Para manter o sabor da carne, é preciso vedar a panela com uma massa de farinha e água, um barro preparado para manter o vapor dentro da panela.Tradicionalmente o prato é acompanhado de frutas: bananas (com banana o gosto se completa) e laranjas. A cachaça de banana pode ser servida como aperitivo. Como entrada ao prato principal, pode ser servido o bolinho de barreado (bolinho frito recheado com banana amassada e a carne do barreado).Os locais tradicionais do Estado do Paraná onde encontra-se com facilidade o barreado são as cidades de Morretes e Antonina, entretanto o restaurante mais premiado nacionamente pelo preparo do Barreado, fica em Paranaguá, a Casa do Barreado.

Artes da Terra - Largo Lamenha Lins, 78 - Tel. (0XX41) 462-2976

Antiquário Nossa Senhora do Porto - Largo Lamenha Lins, 46 - Tel. (0XX41) 462-1024

Armazén do Artesanato - Largo Lamenha Lins, 46 - Tel. (0XX41) 462-1248

Artesanato Açoriano - Rua XV de Novembro, s/n

Artesanato Graciosa de Gilson Dias - Estrada da Graciosa (São João da Graciosa) - Tel: 41 3462-1678

Artesanato Lili - Rua das Flores, 26

Carmem Maria Artesanato - Largo Dr. José, 15

Empório da Arte Pé da Serra - Rua Rômulo José Pereira, 53 - Tel. (0XX41) 462-1255

Encantos da Terra - Rua Almirante Frederico de Oliveira, 57 - Tel. (0XX41) 462-1674

Luz e Cor - Artesanato de Morretes - Rua das Flores, 144 - Tel: 041 9958-6670

Magia da Serra Cachaça Artesanal - Vila Sambaqui, s/nº. - Tel. (0XX41) 415-1118

Moringa de Barro - Rua Odilon Negrão, 18 - Tel. (0XX41) 462-2512 / 9959-4064

Restaurante Cantinho de Morretes - Barreado e Frutos do MarLargo Dr. José Pereira, 919 (Rua das flores) - telefone: 041 3462-3227

Restaurante Madalozo - Barreado e Frutos do MarRua Almirante Frederico de Oliveira, 16 - Tel: 041 3462-14-10 ou 3462-1648

Restaurante Casarão - Barreado e Frutos do Mar Largo Dr. José Pereira, 25 -Tel: 041 3462-1314

Restaurante Pousada Dona Siroba - Porto de Cima - Praça Comendador Macedo - Tel: 0**41-3462-1522 e 3462-2006
Restaurante Nhundiaquara - Barreado e a la carte Rua General Carneiro, 13 - Tel: 041 3462-1228 ou 3462-1267

Restaurante Panorâmico Ponte Velha - Barreado e Frutos do MarRua Almirante Frederico de Oliveira, 13 - Tel: 041 3462-1674

Restaurante Brasil Tropical - Barreado e Frutos do Mar Estrada da Graciosa, km 54 - Porto de Cima - Tel: 041 3432-2159
Vô Leopoldo Restaurante - Barreado e a la carteRua Fernando Amaro, 32- Tel: 41 9964-1090 e 997-55297

Armazém Romanus Restaurante - Barreado e a la carteRua Visconde do Rio Branco, 141 - Tel: 041 3462-1500

Restaurante e Pizzaria Terra Nossa - Barreado, Frutos do Mar, Carnes e MassasRua XV de novembro, 109 - Centro - Tel: 041 3462-2174

Restaurante Lubam - Prolongamento da Rua XV de Novembro, 1333 - Tel: 041 3462-1629

Restaurante e Lanchonete Mata Atlântica - Rua XV de Novembro, 200 - Tel: 041 3462-1302

Restaurante Sato's - Rua XV de Novembro - Prolongamento - Tel: 041 3462-1136

Restaurante My House - Barreado, Frutos do Mar e Carnes NobresLargo Dr. José Pereira - Rua das Flores - Tel: 041 3462-1371

Restaurante Recanto Histórico - Estrada da Graciosa - São João da Graciosa - Tel: 041 3462-1678 r: 269

Restaurante Cidreira - Rua Coronel Rômulo José Pereira, 61 - Tel: 041 3462-1604

Restaurante Barreado de Búfalo - Recanto São JoãoEstrada da Graciosa - São João da Graciosa - Tel: 041 3462-1678 r: 260

Restaurante Marumbi - Rua Coronel Rômulo José Pereira, 41 - Tel: 041 3462-1554

Restaurante Flor da Graciosa - Estrada da Graciosa - São João da Graciosa

Restaurante e Lanchonete Nelson - Rua XV de Novembro

Restaurante Engenho da Serra - Estrada da América - Marumbi - Tel: 041 978-2150

Lanchonete Nossa Senhora do Porto - Rua XV de Novembro, 377 - Tel: 041 3462-1356

Sorveteria Banana da Terra - Porto de Cima

Confeitaria Q' Delícia - Centro Comercial Foltran - Tel: 041 998-7852

Confeitaria Doce Cantinho - Rua: XV de Novembro - Tel: 041 3462-1478

SERVIÇOS TURÍSTICOS

CALANGO EXPEDIÇÕES
Praça Rocha Pombo (Estação Ferroviária) Tel.(41)3462-2600
WWW.calangoexpedicoes.com.br

CICLOTURISMO - LAZER
ECOBIKERS acessos 1906 - Cicloturismo - Passeios de Bicicleta Reta do Porto, Km 02 - Nº 2200 - Fone/Fax: (41) 3462-4145 / 9923-3733

POUSADAS

Pousada Cidreira acessos
53805
- Rua Romulo Pereira nº 61 - Centro - Tel: 0**41 3462-1604
Pousada Dona Laura acessos
12534
- Rua Rômulo Pereira, 53 - Centro Histórico de Morretes - Tel: 0**41 3462-1100
Pousada Dona Siroba acessos
40387
- Porto de Cima - Praça Comendador Macedo - Tel: 0**41-3462-1522 e 3462-2006
Pousada Ilha do Rio acessos
47856
- Porto de Cima - Tel: 0**41 3462-1400
Pousada Itupava acessos
46168
- Porto de Cima - Estrada das Prainhas - Tel: 0**41 3462-1925 ou 9978-1573
Pousada Querência da Serra acessos
44276
- América de Cima - Tel: 0**41 3462-2695


HOTEL

HOTEL BOM JESUS
- RUA XV DE NOVEMBRO, 281 - Fone 041-3462-1282



CAMPINGS

Acampamento Água Doce
- Porto de Cima - Tel: 0**41 3252-5186


Camping Pousada Dona Siroba acessos
40387
- Porto de Cima - Praça Comendador Macedo - Tel: 0**41-3462-1522 e 3462-2006


Camping Dois Rios
- São João da Graciosa

Como Chegar ???
BR 277,depois pela PR 408.Pela Estrada Graciosa,a partir da BR 116,ou ainda pela Ferrovia Paranaguá-Curitiba.Distante 68 Km de Curitiba.

PASSEIOS

Turismo Comunitário no Rio Sagrado área rural de Morretes nas proximidades da BR277.

WWW.mantanhabeijaflordourado.com.br

LOCAÇÃO DE BÓIAS

ITUPAVA BÓIAS

Estrada das Prainhas Porto de Cima

Tel.(41)3461-1925

WWW.itupava.com.br

POUSADA OÁSIS

Estrada das Prainhas Porto de Cima

Tel.(41)3462-1888

WWW.pousadadooasis.com.br

LOCAÇÃO DE BIKES

ECO BIKES

Reta do Porto,Km2,2200

Tel.(41)3462-4145

e-mail:ecobikes.morretes@gmail.com

SERVIÇOS

HOSPITAL E MATERNIDADE DE MORRETES

Rua Santo Dumont,91

Tel.(41)3462-1114

BANCO DO BRASIL

Rua XV de Novembro,198

Tel.(41)3462-1204

BANCO ITAÚ

Rua.Conselheiro Sinimbu,78

Tel.(41)3462-1383

INFORMAÇÕES TURÍSTICAS

SECRETARIA MUNICIPAL DE TURISMO

Rua. Visconde do Rio Branco,45

Tel.(41)3462-1024

www.morretes.pr.gov.br

ONDE COMER

ARMAZÉM ROMANUS RESTAURANTE

Rua Visconde do Rio Branco,141

Tel.(41)3462-1994

Horário de atendimento:quarta feira a segunda feira das 11h ás 22h

RESTAURANTE SERRA DO MAR

Rua.Visconde do Rio Branco,145 Centro Tel.(41)3462-2294

Horário de atendimento:diariamente das 11h às 17h

SATO’S RESTAURANTE

Rua XV de Novembro,738

Tel.(41)3462-1703

Horário de atendimento:quinta-feira a terça-feira das 11h às 14h30.

RESTAURANTE E PIZZARIA MY HOUSE

Alameda João de Almeida,9

Tel.(41)3461-1371

Horário de atendimento:quinta-feira a terça-feira das 11h30 às 16h e das 19h às 23h30

RESTAURANTE PARAÍSO

Porto de Cima-200 metros após a Ponte de Ferro Tel.(41)3462-2472

Horário de atendimento: diariamente das 11h às 22h.

IGREJA DE SÃO SEBASTIÃO DO PORTO DE CIMA

Devoção de origem portuguesa,a igreja foi construída na primeira metade do século XlX .

IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DO PORTO

Inaugurada em 1850,possui em seu interior uma Via-Sacra a óleo executada pelo famosa pintor morretense Theodoro de Bona.

IGRJA DE SÃO BENEDITO

Seu estilo é colonial e sue acervo artístico e histórico permanecem bem conservados.

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA

Datada de 1885,o antigo prédio deu lugar a uma estação com características modernas.

PARQUE ESTADUAL PICO DO MARUMBI

Criado em 1990 o Pico Marumbi,também conhecido como Olimpo,com 1539 metros é o ponto preferido para a prática do montanhismo.

ESTRADA DA GRACIOSA

Um percurso diverso do Caminho da Graciosa,teve sua construçãoiniciada no governo do Presidente da Província Zacarias de Góes e Vasconcelos.

CAMINHO DO ITUPAVA

Aberto a partir de uma trilha indígena do período pré-colonial e calçado com pedras irregulares no século XlX.

SALTO DOS MACACOS

O Rio dos Macacos cai de uma altura de 70 metros,sobre uma laje granítica,formando uma piscina natural.

PASSEIO DE TREM (CURITIBA/MORRETES)

Pela Estrada de Ferro Paranaguá/Curitiba.

POUSADA GRACIOSA

BR 411(Estrada da Graciosa),km08 Porto de Cima tel.(41)3462-1807

WWW.pousadagraciosa.com

POUSADA ITUPAVA

Estrada das Prainhas Porto de Cima Tel.(41)3462-1925

WWW.itupava.com.br

POUSADA DO OÁSIS

Estrada da Prainha Porto de Cima

Tel.(41)3462-1888

WWW.pousadadooasis.com.br


Aos 31 de dezembro de 1733, fixou-se o Marco Zero desta cidade, quando o Ouvidor Rafael Pires Pardinho determinou aos oficiais da Câmara Municipal da Vila de Paranaguá, que demarcassem 300 braças para delimitação do município. Localiza-se às margens do rio Nhundiaquara, na Rua General Carneiro.


A casa é uma homenagem a Rocha Pombo, que, nascido em Morretes, tornou-se uma das maiores expressões paranaenses como historiador, escritor, professor e político.

Suas características arquitetônicas são simples, em estilo colonial da época dos jesuítas e foi construída em duas frentes, uma para a cidade e outra para o rio Nhundiaquara. Nela funciona um centro cultural, além de expor a maquete da Área Especial de Interesse Turístico do Marumbi em escala 1:5000. Está localizada no Largo Dr. José Pereira, 43. Tel: (041) 462-1207


Os dados históricos referentes a esta igreja apresentam controvérsias. Consta como construída por escravos em 1765 ou que a data de sua fundação foi em 1863, com sua torre edificada somente 53 anos mais tarde, em 1916, por iniciativa do provedor e tesoureiro Capitão Roberto França; ou ainda que foi inaugurada em 01 de janeiro de 1884 e benta em 7 de setembro do mesmo ano.

Seu estilo é colonial e seu acervo artístico e histórico ainda permanece bem conservado. É tombada pelo Patrimônio Histórico e localiza-se na confluência das ruas Conselheiro Sinimbu e Fernando Amaro.


Dada a obrigatoriedade pela coroa portuguesa, à prática religiosa na época, Morretes, ressentia-se de uma igreja. Por esta razão, em 1769 obteve licença do Papa para a construção de uma capela devotada à Nossa Senhora.

Em meados de 1812, começou a construção da atual Igreja Matriz, no mesmo local da primitiva capela, num dos pontos mais elevados da cidade. Numa procissão, em 1849, a imagem de Nossa Senhora do Porto, Padroeira da Vila, caiu do andor, fazendo-se em pedaços. No mesmo ano, foi encomendada uma imagem vinda da Bahia, esculpida em madeira, com revestimento de gesso. Inaugurada em 1850, possui em seu interior uma Via-Sacra a óleo executada pelo famoso pintor morretense Theodoro de Bona. Em frente a igreja está instalado um sino vindo de Portugal, com o brasão do Império, fundido no ano de 1854, além de uma cruz que data da passagem do século e um relógio em sua torre que funciona desde a fundação da igreja. Localiza-se no Largo da Matriz.


Devoção de origem portuguesa, esta igreja foi construída na primeira metade do século XIX e inaugurada em 1850. A arquitetura externa, com características coloniais, foi bastante modificada e esta rodeada de edificações do século XIX e início deste. Internamente, sua arquitetura é rica. Foi tombada e restaurada pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná em 1963 e encontra-se no povoado de Porto de Cima.

Porto de Cima

Povoado situado ao pé da Serra do Mar, que teve seu apogeu em decorrência dos engenhos da erva-mate e, nas últimas décadas do século XVIII, passou a ter grande importância econômica como entreposto comercial entre o litoral e o planalto. Com o crescimento político e econômico do interior do Paraná no final do século passado, Porto de Cima chegou a quase desaparecer. Mas guarda vestígios de seu passado retratado pelas ruínas de engenhos, casarões e calçadas de pedras. Foi um grande centro cultural, berço de ilustres personalidades paranaenses. Atualmente possui praia fluvial, área para acampamento e pousada.

Morretes 1820


Nesta data, Auguste de Saint-Hilaire, um pesquisador da fauna brasileira que passou pelo Brasil entre 1816 e 1822, desceu o planalto para o litoral e descreve algumas passagens por Morretes e Porto de Cima. Auguste, se pronuncia com biquinho. Coisa de francês. Craro!

" Ao chegar ao Porto eu me vi em outra atmosfera o ar era pesado e o calor muito mais forte do que nos arredores de Curitiba e nos Campos Gerais. Eu não me achava mais nem no planalto, nem na serra, e sim nas proximidades do litoral. De repente, realmente voltei a ver as plantas cultivadas nas regiões mais quentes do Brasil. Em lugar dos pessegueiros que cercam as habitações do distrito de Curitiba, são as bananeiras que abrem suas largas folhas sobre as casas do Porto. "
Saint-Hilaire descreve que os habitantes da região eram mestiços de índios, de brancos e mulatos e ao chegar em Morretes, o local contava com 60 casas e a paróquia, tinha cerca de mil fiéis.
" Parei no arraial de Morretes, situado em aprazível local, à beira do rio Cubatão " ( hoje Nhundiaquara )
O ponto mais alto deste arraial, era justamente onde havia se construído a paróquia. De lá podia-se ter uma visão mais detalhada. Não por acaso que justamente neste lugar o primeiro morador oficial de Morretes escolheu este mesmo local para construir sua casa. Isto bem antes da construção da igreja cujo início se deu sob forma de uma pequena capela consagrada à Nossa Senhora do Porto dos Três Morretes, benta em 1769.
João de Almeida, rendeiro do porto tinha autorização para cobrar impostos e fazer o comércio do rio Cubatão. Nosso primeiro morador, aqui chegou entre 1725 e 1730.
Este " outeiro ", local onde se instalou João, depois a Matriz ,é o ponto mais alto da cidade e por lá também Saint-Hilaire passou em 1820.
Ao chegar ali naquele pequeno morro, daquele outeiro Saint-Hilaire pôde concluir o que era Morretes.
" e nada ali, absolutamente nada, nos faz recordar o aspecto severo dos arredores de Curitiba e dos Campos Gerais "